segunda-feira, 9 de junho de 2008

Conversas Maçónicas

A 6 de Março de 2005, seis dias an­tes de o novo Governo socialista tomar posse, Abel Pinheiro, o ho­mem das finanças do CDS-PP, pe­gou no telemóvel e ligou ao social-democrata Rui Gomes da Silva, o ''maçom adormecido" que acabara de deixar o cargo de ministro dos Assuntos Parlamentares. Em plena investigação do processo Portucale (um caso de alegado tráfico de influências para a aprovação de um projecto imobiliário do Gru­po Espírito Santo), a conversa passou pela maçonaria e pelo seu poder.

Abel Pinheiro e Gomes da Silva concordavam que os maçons estavam sob fogo cerrado de José Sócrates. O futuro primeiro-ministro era acusado de afrontar a irmandade do Grande Oriente Lu­sitano (GOL) ao não escolher nenhum maçom para o Governo. Abel Pinheiro e Rui Gomes da Silva defendiam que as nomeações para ministro teriam de respeitar uma espécie de quota maçónica e estavam indignados por Só­crates não seguir o jogo de bastidores, afas­tando a maçonaria (e também a Opus Dei) dos lugares de decisão política.

Também diziam que a ausência de apoio maçónico iria deixar vulnerável o futuro Governo. (ler restante artigo da revista Sábado)

Sem comentários: