sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O segredo maçónico é a Egrégora?

Por uma Egrégora

Para início torna-se adequado começar por uma análise etimológica do termo que para alguns tem origem árabe (eg + gregen = o que reúne), grega (egregorein, Velar, vigiar) ou latina (gregariu, donde derivaria também o termo gregário, com o sentido de fazer parte de um conjunto de indivíduos).

Segundo Jules Boucher a Egrégora é “uma entidade, um ser colectivo, originado por uma assembleia, cada loja possui a sua, tal como cada obediência, e a reunião de todas elas constitui a Egrégora maçónica”.

A Egrégora é a “corporização” das energias individuais (físicas, emocionais, mentais) dos que compõem uma assembleia num sentimento e vontade comuns unidas por um mesmo objectivo a atingir.

Atingir este plano é harmonizar as dissonâncias individuais numa melodia colectiva, é constituir um espírito de corpo em que todos os órgãos funcionam para um bem/existência comum. Quando um elemento da estrutura padece de um mal é no todo que tal se reflecte. É na cumplicidade/sentido de verdadeira irmandade entre seus membros, que nasce a capacidade de gerar paz, evolução espiritual e conhecimento aos que dessa cumplicidade usufruem. Conforme à palavra de Cristo no evangelho de S. Mateus: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei entre eles”... A Egrégora permite, assim, atingir um plano de consciência superior... De comunhão mesmo com o divino...

A aprendizagem, viagem iniciática do aprendiz, é um passo fundamental à sua formação pessoal e da estrutura em que se integra... À criação da Egrégora... Que este modesto trabalho possa contribuir para tão nobre realidade.

O todo Humano não é mera adição de partes se entre elas não existir Amor Fraterno


David, M:.M:.

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