domingo, 25 de maio de 2008

Documentos Maçónicos Antigos

Documentos antigos da maçonaria: De 926 a 1929, clicar aqui

Tradição Hermética e Maçonaria

TRADIÇÃO HERMÉTICA E MAÇONARIA

No antigo manuscrito maçónico Cooke, (cerca de 1.400) da Biblioteca Britânica, lê-se nos parágrafos 281-326 que toda a sabedoria antediluviana foi escrita em duas grandes colunas. Depois do dilúvio de Noé, uma delas foi descoberta por Pitágoras, a outra por Hermes, o Filósofo, que se dedicaram a ensinar os textos ali gravados. Isto se encontra em perfeita concordância com o testemunhado por uma lenda egípcia, da qual já dava conta Manethon, segundo o mesmo Cooke, vinculada também com Hermes.

É óbvio que essas colunas, ou obeliscos, semelhantes aos pilares J. e B., são as que sustentam o templo maçónico e, ao mesmo tempo, permitem o acesso ao mesmo e configuram os dois grandes afluentes sapienciais que nutrirão a Ordem: o hermetismo, que assegurará o amparo do deus através da Filosofia, quer dizer do Conhecimento, e o pitagorismo, que dará os elementos aritméticos e geométricos necessários, que reclama o simbolismo construtivo; deve-se considerar que ambas as correntes são directa ou indirectamente de origem egípcia. Igualmente que essas duas colunas, são as pernas da Mãe loja, pelas quais é parido o Neófito, quer dizer pela sabedoria de Hermes, o grande iniciador, e por Pitágoras, o instrutor gnóstico.

De fato, na mais antiga Constituição Maçónica editada, a de Roberts publicada na Inglaterra em 1722 (portanto anterior à de Anderson), mas que não é mais que a codificação de antigos usos e costumes operativos que derivam da Idade Média, e que serão desenvolvidos posteriormente na Maçonaria especulativa, menciona-se especificamente a Hermes, na parte chamada "História dos Franco-maçons". Efectivamente, ali aparece na genealogia maçónica com esse nome e também com o de Grande Hermarmes, filho de Sem e neto de Noé, que depois do dilúvio encontrou as já mencionadas colunas de pedra onde se achava inscrita a sabedoria antediluviana (atlântica) e lê (decifra) numa delas o que em seguida ensinará aos homens.

O outro pilar, como se mencionou, foi interpretado por Pitágoras enquanto pai da Aritmética e da Geometria, elementos essenciais na estrutura da loja, e portanto ambos os personagens formam, como vimos, a "alma mater" da Ordem, em particular em seu aspecto operativo, ligado às Artes liberais. (clicar aqui para ler o resto)

segunda-feira, 12 de maio de 2008

A Maçonaria Portuguesa e os Açores (1792-1935)

Livro sobre a maçonaria portuguesa e os Açores

O Centro de Conhecimento dos Açores da Direcção Regional da Cultura da Presidência do Governo promove dia 16 de Maio, em Ponta Delgada, a apresentação pública do livro “A Maçonaria Portuguesa e os Açores (1792-1935)”, da autoria de António Lopes.

A apresentação da obra, que decorrerá na Biblioteca Pública e Arquivo de Ponta Delgada, a partir das 21 horas, vai estar a cargo de Carlos Enes.

O autor de “A Maçonaria Portuguesa e os Açores (1792-1935)” é director do Museu Maçónico Português, cargo que acumula desde 2003 com as funções de presidente da Associação Portuguesa de Arte Fotográfica, membro do Conselho Cultural da Associação Industrial Portuguesa e consultor do Instituto do Património.